DERRUBANDO ALTARES | RAMÁ XERÉM - 24/08/2025
A mensagem trouxe uma reflexão poderosa a partir de Juízes 6, mostrando como Israel, ao se afastar de Deus e levantar ídolos, caiu nas mãos dos midianitas por sete anos. O pregador destacou que toda disciplina de Deus está ligada ao pecado do povo, pois sempre que Israel fazia o que era mal aos olhos do Senhor, enfrentava consequências severas. Essa realidade nos lembra que colocar qualquer coisa acima de Deus em nossas vidas — seja dinheiro, prazeres ou pessoas — é levantar altares estranhos que roubam o lugar que pertence somente ao Senhor.
O sermão mostrou que a consequência do pecado não é apenas espiritual, mas também emocional e prática. O povo de Israel, dominado pelo medo, se escondia em cavernas e fortalezas. Da mesma forma, muitos hoje vivem paralisados pela insegurança, pelo medo da morte, pela falta de provisão ou pela incerteza do futuro. A Palavra, no entanto, nos garante que o verdadeiro amor lança fora todo medo e que Deus é a nossa segurança, a nossa provisão e a garantia da vida eterna em Cristo.
Foi explicado que quando damos espaço ao inimigo através do pecado, entregamos uma “procuração” para que ele destrua áreas da nossa vida: família, trabalho, comunhão e projetos. Assim como os midianitas saqueavam as colheitas de Israel, o inimigo rouba frutos e sonhos quando abrimos brechas. O pregador alertou que muitos só despertam para buscar a Deus quando já estão empobrecidos espiritualmente, vivendo frustrações e desânimo. Ainda assim, a Bíblia nos ensina que o clamor sincero pode mudar toda a história.
Nesse contexto, a vida de Gideão foi apresentada como exemplo de transformação. Mesmo se sentindo o menor e incapaz, ele foi chamado por Deus para libertar Israel. O Senhor não escolhe os capacitados, mas capacita os escolhidos, e Gideão precisou aprender a derrubar os altares de Baal que sua família havia erguido. O pregador destacou que muitas vezes é necessário romper com práticas herdadas do passado, cortar vínculos espirituais nocivos e colocar Deus novamente em primeiro lugar.
A conclusão foi uma exortação à vigilância e ao encorajamento. Deus continua chamando pessoas comuns para realizar sua obra, e mesmo que haja medo, o cristão é chamado a avançar. A diferença entre o covarde e o medroso é que o covarde desiste por causa do medo, enquanto o medroso enfrenta apesar do medo. O culto encerrou lembrando que a vitória está em permanecer fiel, derrubar os altares errados e confiar que o Espírito do Senhor nos reveste de força e coragem para cumprir o propósito que Ele nos entregou.
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